segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

BOAS FESTAS E FELIZ 2017

Por Artur Reis


Comemorando os 180 mil acessos desde seu lançamento e o recorde de 13 mil visualizações só neste Dezembro, o Blog Prof. Artur Reis saúda e deseja a todos amigos e seguidores boas festas. Que 2017 seja um ano pleno de desafios, oportunidades e realizações. Aproveitem esse final de 2016 para planejar 2017, definindo prioridades, pensando nos recursos, nas ações a serem realizadas, nas metas a serem perseguidas e em tudo de bom que vocês gostariam de experimentar.

"Planejar não garante o sucesso, mas ajuda muito na organização das ações necessárias para alcançar os objetivos"!

Brindamos todos com vídeo que reúne uma série de comerciais interessantes e divertidos de Natal.

10 Comerciais interessantes de Natal de 2016

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

GESTÃO DE CRISE DE IMAGEM – O CASO DO NADADOR RAYAN LOCHTE

Por Artur Reis


Fonte: Media Pop Sugar Assests
De vez em quando eu abordo alguns casos emblemáticos de Gestão de Crise neste blog visando avaliar a evolução dos fatos e as medidas tomadas.

O caso do nadador americano Ryan Lochte, medalha de ouro nas Olimpíadas Rio 2016, é um exemplo típico do que não se deve fazer.
Em primeiro lugar, como representante oficial do principal país, em número de medalhas na história das Olimpíadas, ele nunca deveria ter feito o que fez. Erros são cometidos, mas insistir no erro agrava a situação. Ao invés de ter dado uma declaração em que assumia a culpa e se desculpava pelo erro cometido, Lochte foi a imprensa e criou uma versão fantasiosa que jogou muito combustível na lenha do fogo da crise. Em questões de horas o incêndio era irreversível e se espalhava por diversos países no mundo. O Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Polícia Federal e o Comitê Olímpico tinham que apurar o caso para não pôr em cheque a imagem do Brasil como país violento.
Encurtando a história, ao voltar para os EUA a própria imprensa americana ao apurar os fatos, conseguiu detectar indícios de mentiras e controvérsias nas diversas entrevistas que o nadador deu às emissoras. Com isso sua versão caiu por terra e sua imagem ficou altamente deteriorada. Para quem não sabe, os americanos não aceitam mentiras de figuras públicas, pois afeta a imagem do próprio país. Ele passou a ser hostilizado por muita gente em sua própria terra. 

Twitter de Ryan Lochte
Mesmo se desculpando publicamente Ryan Lochte não foi capaz de assumir integralmente sua culpa, deixando uma ponta de dúvida em relação ao ocorrido. Isso não colou e tampouco resolveu seu problema. Sabemos que ao chegar nos EUA, Lochte contratou o profissional de Relações Públicas, Matthew Hiltzik, para ajudar a limpar sua barra perante a mídia e a sociedade em geral. Mas, mesmo assim ele não fez o dever de casa correto. As pessoas até perdoam quando o culpado admite o seu erro e perde perdão. As pessoas se comovem quando a pessoa é sincera diante do seu erro. E nesse caso isso não aconteceu bem assim. Ele deixou dúvidas no ar. E ainda por cima sua fama de bad boy só piorou a sua situação.  


Prejuízos à vista

Para quem estava nivelando-se no rol das celebridades, esse episódio pode custar muito caro a sua imagem e ao seu bolso. 
O prejuízo num caso desses é muito alto para quem é celebridade e vai desde a perda de patrocínios e publicidade (cerca de R$ 32 milhões), à punições, multas, suspensão e até mesmo a possibilidade de não representar os EUA nas próximas olimpíadas de 2020 em Tóquio.


Podemos então concluir que mentir não é bom e insistir na mentira é idiotice. E não saber gerir a crise é pecado mortal!

Para quem tem interesse em conhecer um pouco mais sobre Gestão da Crise de Imagem basta acessar o link abaixo da minha postagem que trata do lado conceitual da Gestão de Crise.




sexta-feira, 22 de julho de 2016

O Fim de um Ciclo de Vida: Último fabricante encerra a produção de Videocassetes

Por Artur Reis


Nas minhas aulas de Marketing e Gestão de Produtos e Marcas, por muitas vezes usei o videocassete como exemplo de uma categoria de produto cujo ciclo de vida estava em declínio, sendo substituído à princípio pelo DVD e, posteriormente, por outra tecnologias inovadoras. 

Apesar do videocassete estar no finalzinho do seu ciclo de vida, sabíamos que havia ainda um ou dois fabricantes que continuavam produzindo o produto para aqueles que ainda guardam suas relíquias em mídia magnética, ou preferem gravar seus programas favoritos nessa máquina do passado. Mas, agora chega a notícia que há muito aguardávamos: a Funai, último fabricante de videocassetes, anunciou que irá terminar de vez a produção desse aparelho. 

Para os saudosos, será uma perda. Para a geração digital, não fará falta. Afinal, muitos jovens nem sabem o que é um videocassete. Mas para 58% dos americanos que ainda possuem videocassete em suas residências, terão que se apressar em comprar um novo aparelho para gravar seus programas prediletos, ou terão que converter suas coleções de fitas particulares em DVD´s ou mídia digital. Nada como um empurrãozinho do mercado para fazer os consumidores fazerem um upgrade em seus equipamentos. E você ainda tem videocassete em casa?

Leiam a matéria completa no link abaixo:








O fabricante japonês de aparelhos eletrônicos Funai anunciou nesta sexta-feira (22) que vai encerrar a produção de videocassetes, deixando assim de ser a única empresa do mundo que ainda fabricava esses aparelhos.
A Funai Electronics fabrica videocassetes desde 1983, tanto com sua própria marca, como também com o logotipo de outras empresas, como Sharp, Toshiba, Denon ou Sanyo. A Funai era a única que continuava a fabricar gravadores e reprodutores para um formato audiovisual considerado obsoleto, o VHS, depois de a Panasonic ter encerrado sua produção, há quatro anos.
Segundo a empresa, um fornecedor não irá mais fabricar componentes fundamentais do videocassete, o que obriga a empresa a encerrar a produção, apesar de ainda haver demanda.
"Uma empresa que estava fabricando componentes para nós disse que era muito difícil continuar produzindo-os com um nível tão baixo de vendas e decidiu parar a produção, o que nos levou a tomar nossa decisão", disse um porta-voz da companhia.
A maioria dos videocassetes da Funai é vendida nos Estados Unidos, muitos deles com a marca Sanyo, para pessoas que têm grandes coleções em VHS. Uma pesquisa realizada há alguns anos pela Gallup revelava que 58% dos americanos ainda tinham um videocassete em casa.

Matéria completa no link: Último Fabricante de Videocassetes Encerra Produção 

quarta-feira, 16 de março de 2016

Crise - Um vulcão pronto para entrar em erupção!

Por Artur Reis,


Tenho feito algumas postagens sobre Gestão de Crise. Sempre busco alertar para o trabalho de prevenção da Crise, que deve ser feito muito antes de se imaginar que algo de ruim está para acontecer na empresa ou aos seus produtos. 

Todavia estamos passando por tempos difíceis. A palavra crise tem sido citada a cada minuto por quase todo mundo. Na verdade estamos vivenciando várias crises simultâneas, entre elas:


  • Crise política
  • Crise econômica
  • Crise financeira
  • Crise institucional
  • Crise internacional
  • Crise energética
  • Crise moral
  • Crise de sobrevivência
  • Crise de imagem
Cada indivíduo, cada família, cada empresa está vivendo a sua crise particular. 
Podemos identificar uma crise pela quantidade de vezes que o fato é noticiado pelos meios de comunicação. E não há como fugir da imprensa. Não adianta tentar tapar o sol com a peneira. Esconder da imprensa é jogar fermento no caldeirão. Alguma hora o caldo vai entornar. 

Crise é como um vulcão. Sabemos que está vivo. Podem passar vários anos sem que entre em erupção. Mas quando acontece a devastação é total! Por isso é muito importante saber gerir uma crise!  

Não quero falar da crise de cunho político, pois todos nós temos acompanhado os acontecimentos nas TV´s, rádios, jornais, na internet e nas redes sociais a todo momento. 

Quero falar da crise que ataca não só as pessoas públicas, mas o cidadão comum também. Embora os famosos sejam mais suscetíveis à crise, uma pessoa comum pode sim se tornar alvo de uma crise. 

Com o advento da internet e das redes sociais, o fato ganha uma dimensão exponencial que transcende o universo de amigos ou das pessoas com quem nos relacionamos. Pode ser um funcionário de uma loja, o garçom de um restaurante, o atendente de um supermercado, o professor de uma escola, etc. Não importa quem você seja! Uma atitude errada pode levar à crise de imagem! 

Seja o que você faz, seja o que você disse, ou mesmo o que você deixou de fazer, a crise pode lhe pegar. O problema, que muitos não conseguem perceber, é que a crise não afeta apenas a imagem de uma pessoa. Afeta a capacidade que essa pessoa tem de gerar receitas e negócios. Um cidadão comum pode perder o emprego. Já uma pessoa que goza de um certo reconhecimento público pode perder um grande contrato de patrocínio, o apoio de uma empresa, a verba do anunciante, etc.  O prejuízo pode ser muito alto! 

Todos nós temos que estar atentos. Todos nós estamos expostos. Portanto, alguns cuidados devem ser tomados para preservar nossa imagem. 

Quero aproveitar essa postagem para citar uma publicação feita pelo Christian H. Mendes, consultor de reputação. Segundo ele, já existe um seguro que pode cobrir os prejuízos causados por uma crise de imagem. A tenista Shaparova perdeu contratos milionários depois se ser pega em exame anti-doping. O seguro chama-se "seguro contra desgraça" (disgrace insurance) de acordo com a reportagem do Financial Times. 

Leiam a postagem completa do Christian H. Mendes sobre Seguro Reputação publicada no LinkedIn:

"Você já fez o seu seguro-reputação? A dura lição de Sharapova". 




sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Dicas para enfrentar a Crise em 2016

Extraído do website da AR Consultoria 


Amigos, 2016 já iniciou e estamos diante de uma dura realidade: os prognósticos apontam um caminho muito tortuoso pela frente. Não quero falar de Crise, contudo precisamos entender que as ondas estão muito revoltas. E é neste cenário que as empresas terão que surfar em 2016.
A pergunta que não quer calar: sua empresa está preparada para superar estas dificuldades? O que fazer num cenário tão pessimista? A AR Consultoria elencou algumas dicas importantes que poderão ajudar a sua empresa a enfrentar com êxito esse ambiente tão desfavorável. 

1 – Foco. A empresa tem que fazer escolhas. Não pode querer fazer tudo. Muito dificilmente as empresa têm recursos suficientes para tocar vários projetos ao mesmo tempo. Portanto, deve escolher os projetos mais compatíveis com a sua realidade e que têm mais chances de sucesso neste ambiente negativo. É importante avaliar cuidadosamente o retorno de cada projeto para fazer a escolha certa.

Veja a publicação completa no site a AR Consultoria

Artur Reis