sábado, 26 de outubro de 2013

PEGADINHA OU EXPERIENTIAL MARKETING

Por Artur Reis

Muitas empresas estão saindo do uso das ferramentas convencionais de Marketing para a utilização de formar modernas de ativação da marca junto ao público-alvo potencial, criando experiências únicas, impactantes e inesquecíveis. Essa nova forma de ação de Marketing é conhecida como Experiential Marketing, Engagement Marketing ou Participation Marketing.

Experiential Marketing ou Experience Marketing é uma estratégia de marketing que envolve diretamente potenciais consumidores a participarem da ação. A ideia é criar envolvimento com a marca na co-produção da ação desenvolvendo um relacionamento com a marca.

O resultado desse trabalho é geralmente divulgado no meio digital, em websites, youtube, blogs ou redes sociais. Quando a ação tem um resultado muito positivo, a publicidade ou marketing viral se encarrega de fazer a rápida pulverização do filme através das pessoas, que recebem e repassam o conteúdo ou link através dos e-mails e de suas redes sociais.

Entre alguns exemplos recentes, escolhi dois casos para comentar:

1 - TV LG 84 Polegadas - Ultra Realidade:


2 - Lançamento do novo remake do filme Carrie a Estranha:



Com certeza, o uso de ações, como as apresentadas acima, provocam reações diversas nas pessoas que são diretamente envolvidas, ou que assistem na internet. 

Em todos os casos, o objetivo do experiential marketing é surpreender e envolver emocionalmente as pessoas que participam ou que assistem. Dependendo da abordagem utilizada a ação pode levar a sensações como: humor, carinho, amor, diversão, entusiasmo, orgulho, suspense,etc.

Sendo assim, se for bem utilizado, o experiential marketing pode gerar diversos pontos positivos como:

  • aumenta a lembrança da marca
  • cria uma conexão emocional com a marca
  • engaja os consumidores
  • reduz os custos de comunicação pois não usa os meios tradicionais
  • impulsiona as vendas
  • gerar percepções positivas
  • mostra os atributos e benefícios do produto
  • ganha credibilidade 
  • aumenta a preferência pela marca
Saiba mais em: Building Brands through Experiential Marketing: 11 Awesome Examples

Mas é exatamente a reação das pessoas envolvidas diretamente nessas ações, que diverte o público quando assiste os filmes. Quanto mais inusitado, mais impacto terá e maior será o potencial dessa ação se transformar em publicidade viral

Nos casos acima, o propósito da ação era chocar as pessoas que são pegas de surpresa num ambiente devidamente preparado para tal. 

Mas, algumas perguntas que não querem calar ficam no ar:

1- Será que esse tipo de ação traz benefícios positivos para a construção ou aumento da lembrança da marca?

2 - Que tipo de problema, o resultado de ações como essas podem causar à imagem da marca?

3 - Vocês preferem a abordagem "de choque" usada nos exemplos acima, ou o caso da Coca-Cola que tem pregado o compartilhamento da felicidade entre as pessoas?

Vejam exemplo abaixo:

Coca-Cola no Dia dos Namorados

Neste exemplo, uma máquina de vendas (vending machine) da Coca-Cola foi colocada estrategicamente no meio do corredor central de um shopping, no dia dos namorados, sendo dirigida apenas aos casais.

Portanto, para conseguir retirar as latinhas da máquina, as pessoas tinham que comprovar que realmente eram "casal de namorados". Vejam as cenas explicitas de felicidade provocadas pela ação.

Gostaria muito de receber a opinião de vocês sobre essa estratégia! Qual é a mais efetiva na opinião de vocês???? Comentem!!!!

domingo, 20 de outubro de 2013

AMIGOS LEITORES,

É com muita satisfação e alegria que estamos comemorando dois anos de existência neste mês de Outubro. Neste período, o Blog registrou um total de 40 mil acessos, sendo lido por pessoas de diversos países. 

Aproveito para publicar novamente o artigo do meu amigo Antenor Lino, empresário pernambucano de sucesso, que marcou o lançamento deste Blog. Agradeço ao Antenor por nos ter brindado com este profundo artigo, que certamente tem ajudado a tantas pessoas a entenderem que limitações não são barreiras para se continuar vivendo e sonhando. 

Por Artur Reis



Antenor Lino e sua fiel escudeira e esposa Solange Lino

Havia marcado uma consulta com Dr. A.C, devido ao acidente de carro, ocorrido seis meses antes, tive um seccionamento medular. Fiquei semi-tetraplégico. O médico, após examinar-me, falou: Caro jovem (eu tinha apenas 39 anos), o acidente foi muito grave... Grave mesmo! O interrompi, solicitei que, fosse direto a questão: Volto a andar? Ele olhou para mim e sentenciou: Você não voltará a andar! Fez-se um silêncio, indaguei: Ha esperança de voltar a andar, mesmo que em longo prazo? Respondeu: A medicina ainda não evoluiu muito nessa área do corpo humano, alguma esperança... Provavelmente mais 50 anos. Olhei pra ele e disse: Doutor quero agradecer-lhe, dizer que o senhor tirou-me um peso enorme das costas!  Demonstrava em suas próprias feições ares de preocupação, perplexidade e disse: Como?! Olha aqui, Lino, você não está entendendo. Não afirmei que você voltaria a andar, e sim que, perante a medicina, não seria possível. Respondi: Entendi claramente. Quando disse que me tirou um peso enorme das costas, manifesto sensações de alívio, liberdade. Ele pergunta: O que o faz sentir-se aliviado, quando qualquer paciente no mínimo, se angustia? Falei: Doutor, passei seis meses me iludindo, pensando todas as noites que o dia seguinte me daria forças para andar. E nada! Nada acontecia! De tanto fazer hidroterapia, fisioterapia, ultrapassei meus próprios limites, quase desmaiei. Estas atividades tornaram-se uma nova profissão: Profissão Andar! Nesse período, os meus negócios caíram abruptamente. De uma equipe de 40 vendedores de imóveis, só restou eu e minha mulher; Prossegui ainda: É verdade que não tenho sensibilidade e nem controle em pelo menos 70% do meu corpo; Já não tenho os movimentos das pernas, mãos, dedos e em aproximadamente 50% dos meus braços. Mesmo assim, sou muito grato a  Deus pela sua  generosidade,  me deixando vivo.  Para sobreviver na vida, tenho que recomeçar com minhas atividades profissionais e seguir a vida. Prossegui ainda: Ao sair daqui, quando eu cruzar a porta do seu consultório, irei cuidar da minha vida com o que me sobrou. E me sobrou muito! 30% para mim ainda é muito. Muito mesmo! Sobrou-me uma mente – tenho consciência – é a parte mais preciosa e criadora do meu corpo; Sobrou-me muita vontade de viver, lutar pela vida e pelos meus sonhos, inclusive os que estão por vir; Sobraram meus conhecimentos e a minha capacidade profissional, que me dão confiança e segurança enormes para continuar vendendo apartamentos, mesmo em cadeira de rodas; Sobrou-me uma esposa maravilhosa. E concluí, já apertando a sua mão num gesto de despedida: Agora vou cuidar da minha vida com o que me sobrou. Com o muito que me sobrou! Lembro-me bem que, ao sair do consultório do Dr. A.C., já fui usando uma das virtudes mais poderosa que tem uma mente: A imaginação! Imaginação para criar, planejar, fazer acontecer... Fazer quase tudo que fazia antes (ou mais ainda), só que fazendo de maneira diferente... Um novo estilo de fazer! E a vida continua... Com os mesmos 30%, que é muito. Está comprovado, depois de 25 anos e de conquistas quase impossíveis, no trabalho e na evolução espiritual...  É muito mesmo! Acredito no engrandecimento do espírito humano, na vida,  na sociedade, no meu País e em Deus. Sou um homem de muita fé e extremamente feliz. Fico imaginando... E as pessoas com 100%... Do que são capazes?

Escrito por Antenor Lino
antenorlino2@gmail.com