POSTAGENS

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CRIAÇÃO DE PRODUTOS – A HISTÓRIA DA KELLOGG´S.

Por Artur Reis


Desde criança os Sucrilhos® da Kelllog´s estavam presentes em nossa mesa do café matinal. Algumas vezes os nossos pais nos davam a versão Corn flakes que nos obrigava a adicionar açúcar ou outro tipo de adoçante natural, como o mel. Mas, o gostoso mesmo era adicionar rodelas de bananas ou uma colher de sopa de achocolatado em pó preferido: Nescau, Toddy, etc.

Na verdade o conceito de cereal matinal foi criado pelo Dr. John Harvey Kellogg´s, que tinha uma espécie de SPA ou sanatório na pequena cidade americana de Battle Creek no estado de Michigan nos idos de 1890. Todos que ali se hospedavam (ou se internavam) eram submetidos a uma dieta a base de Corn flakes, que eram flocos de milho desidratados.
Tudo isso resultou na criação da companhia Kellogg´s, líder no segmento de cereais matinais. É importante lembrar que os hábitos alimentícios americanos diferem dos nossos. Nos EUA o café da manhã é uma das mais importantes refeições do dia, onde se toma café, leite, geleia, panquecas, presunto, ovos fritos, bacon, pão, queijo, cereais, iogurtes, etc. Em geral, o almoço americano é mais leve e o jantar mais reforçado, sendo servido no final da tarde ou início da noite. Já no Brasil, como o almoço é a refeição mais importante do dia, muitos optam por um lanche ao invés do jantar, que é servido no meio da noite. Por isso os cereais passaram a ser uma opção de refeição noturna no Brasil.

Ao analisarmos a evolução da Kellogg´s como empresa, podemos perceber que passa por todos os estágios do ciclo de vida do produto*. Ou seja, a partir do lançamento dos flocos de milho simples, a Kellogg´s fez uma extensão de linha lançando o Sucrilhos®, que era a versão do Corn flakes com açúcar. Desde então uma série de lançamento de produtos, embalagens e marcas fizeram da Kellogg´s uma empresa referência no mercado de cereais matinais voltada para o mercado infantil e também adulto. É uma empresa copiada e reverenciada por todos, como marca e como sinônimo de categoria de produtos.
Um fato importante que ajudou a Kellogg´s a se posicionar no mercado infantil foi a criação do seu personagem (mascote) Tony, o tigre da Kellogg´s. O tigre Tony ajudou a associar o produto à imagem de um alimento que proporcionava energia, vitalidade, força, rapidez, etc. Até mesmo o Tony passou pelo processo de evolução ao longo do tempo.

Hoje quero compartilhar um pouco dessa história de sucesso da Kellogg´s contada pela própria empresa e a versão dos adventistas. Vejam também as imagens de algumas embalagens, anúncios e vídeos antigos de produtos da Kellogg´s. Por fim vejam a comparação do cereal da Nestlé versus o original da Kellogg´s. Apenas para demonstrar que nesse caso, a Nestlé lançou a sua versão de cereais “inspirada“ no Sucrilhos® da Kellogg´s


Comparação das embalagens do Sucrilhos da Kellogg´s e o Snow Flakes da Nestlé.

* O Ciclo de Vida representa os diversos estágios ou fases pelas quais um produto, uma marca ou até mesmo uma organização passa, durante a sua existência: introdução, crescimento, maturidade, saturação e declínio.

 
Kellogg´s segundo a Kellogg´s (fonte: http://www.kelloggs.com.br./)
A Kellogg's é uma das marcas mais conhecidas do mundo, está presente em 180 países e há mais de cem anos lidera o mercado de cereais matinais. Isso porque sempre tivemos em mente a saúde e a nutrição de crianças, jovens e adultos para desenvolver as nossas linhas de produto.
O Dr. John Harvey Kellogg, médico-chefe de uma clínica de saúde na cidade americana de Battle Creek, sempre acreditou que uma alimentação balanceada aliada a exercícios físicos eram fundamentais para uma vida saudável e preparava os cereais dados aos pacientes na própria clínica. Num dia do ano de 1894, quando cozinhava trigo para produzir granola, os deixou tostar por acidente. Ao invés de jogar fora, decidiu continuar o processo e, ao afinar a massa com rolos, ela se desfez em flocos. Surgia aí o princípio para a produção de cereais mais famosos do mundo.
Com a adição de açúcar, a novidade caiu no gosto dos pacientes, da vizinhaça, da cidade, e continou se popularizando cada vez mais. Foi então que Will Keith Kellogg, irmão do doutor John, construiu uma fábrica para produzir o cereal, batizado como Toasted Corn Flakes. Era o início da Kellogg's Company, no ano de 1906.
Nesses 103 anos de vida, a empresa cresceu e se expandiu por todo o mundo, empregando hoje cerca de 35 mil pessoas e com faturamento chegando a quase 13 bilhões de dólares em 2008.
No Brasil, está presente desde 1961 e é líder do seu segmento. O Sucrilhos®, maior sucesso da Kellogg's no país, é tão conhecido entre os brasileiros que muitos consumidores chegam a usar seu nome para denominar outros cereais concorrentes, fenômeno conhecido como sinônimo de categoria.
Esta é a Kellogg's - há mais de cem anos fazendo o seu dia-a-dia mais saudável.


A Verdadeira História dos Corn Flakes da Kellogg's

De acordo com dados históricos, um par de dentaduras quebradas e uma porção de trigo seco tiveram um papel chave no início da fabricação dos cereais. O debate sobre quem foi o inventor dos flocos de cereal continua até hoje.
Na realidade, o descobrimento dos flocos de trigo é uma lenda e, como tal, nunca se saberá com certeza a verdade. Apesar disso, existe evidência de que em 1894, os primeiros flocos de cereais tostados - feitas de trigo e não de milho - foram produzidos nas cozinhas do Sanatório de Battle Creek.
O fundador da Companhia Kellogg, Will Keith Kellogg (ou W.K., como era conhecido), disse uma vez que tinha medo que sempre seria pobre. Na escola, seus professores o tinham como um estudande lento, e somente aos 20 anos foi que se deu conta que na realidade não era lento, mas sim que tinha problemas de visão.
Em 1880, W.K. foi trabalhar com seu irmão mais velho, Dr. John Harvey Kellogg, no Sanatório de Battle Creek, também conhecido como "San". Lá, foi empregado como arquivista, porém logo foi requisitado para realizar outras funções. Uma destas atividades incluía ajudar o Dr. J.H. Kellogg na procura de alimentos nutritivos e saborosos para seus pacientes no sanatório. Will realizava experimentos com seu irmão na cozinha do sanatório, as vezes até de madrugada.

Como nasceram os Corn Flakes

O Dr. John Harvey Kellogg, diretor do Sanatório, estava procurando um substituto para o pão comum, que fosse facilmente mastigável, já que o pão duro e torrado do sanatório havia quebrado a dentadura de várias senhoras. O Dr. Kellogg estava convencido de que tinha que encontrar um alimento já cozido que pudesse substituir o pão torrado que serviam e que não tivesse estes problemas.
Em 1894, J.H. Kellogg ouviu falar sobre o trigo Rayado, um cereal pronto para comer inventado por Henry Perky, em Denver, Colorado. Assim, J.H. achou que poderia aperfeiçoar a idéia com seu irmão, e juntos, começaram a procurar novas formas de alimentos baseados no trigo. Um dia, enquanto se preparavam para passar o trigo cozido através dos cilindros para fazer um purê, foram chamados fora da cozinha. Depois de dois dias, o trigo estava seco, mas os irmãos resolveram utilizá-lo assim mesmo para ver o que aconteceria. O que saiu dos cilindros não foram as lâminas longas e planas de massa que eles esperavam, mas sim, flocos muito finos. Cada grão de trigo havia se achatado e se transformado em um floco de trigo. Estes flocos, após tostados ficavam crocantes, leves e saborosos. Os irmãos Kellogg haviam descoberto acidentalmente, um novo alimento para o café da manhã . Ambos deixaram o trigo secar ao deixá-lo repousar, tal como Kellogg descreveu em sua patente de 18 de abril de 1896.
Os flocos de cereal e outros alimentos preparados pelos irmãos Kellogg tiveram grande aceitação e popularidade entre os pacientes do "San". Eles gostaram tanto que queriam continuar comendo os flocos após terminarem o tratamento e se retirarem do Sanatório. Para satisfazer a demanda, J.H. Kellogg formou um pequeno negócio para produzir e vender o cereal através do correio. Ele chamou a companhia de Sanitas Food Company ou Companhia Alimentícia Nutricional Sanitas e encarregou seu irmão Will de gerenciá-la. A Sanitas vendia a um mercado pequeno e restrito. Observando como os produtos eram populares, W.K. percebeu que vendendo a um mercado mais amplo, o público em geral, traria maiores lucros a companhia. Deste modo, ele deixou o Sanatório em 1906 e estabeleceu o que seria a Companhia Kellogg.
W.K. Kellogg iniciou os experimentos com os flocos de milho em 1895, que culminaram com o desenvolvimento dos primeiros flocos de milho, os Corn Flakes, patenteados em 1898. Cerca de 10 anos foram necessários para o desenvolvimento de um Corn Flake perfeito.
Na realidade, o processo é muito simples: o milho chega em forma de farelo (parte do grão de milho sem casca ou semente) e é amassado. Posteriormente, o farelo é transformado em flocos, que são secos, laminados e tostados e então, finalmente, as vitaminas são aplicadas. Os flocos resultantes deste processo parecem muito frágeis para suportar sua tremenda popularidade. Hoje, a Kellogg vende seus Corn Flakes em mais de 160 países.
A história do êxito dos Corn Flakes é muito complexa, porém, as comunicações ao consumidor através de propagandas têm sido de importância vital desde o início. A Kellogg tem chamado a atenção do consumidor através de suas mensagens e propagandas, a primeira delas publicada em 17 revistas em julho de 1906, onde cupons eram oferecidos para receber amostras grátis em mercados locais. A estratégia consistia em que poucas lojas ofereceriam o Corn Flakes, pois a Kellogg achou que desta forma os consumidores pressionariam as lojas locais a comparem os cereais da Kellogg para que pudessem distribuir as amostras grátis. E eles tiveram razão.
Desde as primeiras propagandas, era explicado que o cereal teria melhor sabor se consumido com leite. Um estudo dentro dos arquivos da companhia mostra que qualquer idéia que pudesse aumentar as vendas era explorada. Em 1915, a companhia investia cerca de um milhão de dólares por ano na promoção de seus produtos, através de prêmios, jogos e folhetos para as crianças e adolescentes. Além disso, a Kellogg organizava concursos de propagandas entre os consumidores de seus produtos. Como exemplos temos: "Corn Flakes como um alimento refrescante", em um ambiente sem ar condicionado dos anos 20; "Corn Flakes na hora do lanche", como era destacado em um anúncio de 1945. Porém, foi em 1952 que a Kellogg iniciou sua melhor idéia para aumentar as vendas dos Corn Flakes: a adição do açúcar. Desta forma, surgiram os Sucrilhos da Kellogg's, os quais foram um sucesso imediato, assim como o mascote que os representava, o Tigre Tony.
Os Corn Flakes da Kellogg's se converteram na marca representativa do fabricante líder de cereais no mundo:
Os Corn Flakes são geralmente o primeiro produto da Kellogg's introduzido em um novo país.
São consumidos no café da manhã em mais de 160 países .
Foram vendidos pela primeira vez fora dos Estados Unidos em Ontário, Canadá, em 1914, na Grã Bretanha em 1922 e em Sidney, na Austrália em 1924. 


Fonte: http://personagensanimados.blogspot.com/search?q=tony

 

Vejam vídeos de filmes e anúncios da Kellogg´s:


 

 

 

 

 Comerciais para TV da Kellogg´s


Vídeo narrando a história da Kellogg´s

 

Quem tiver o interesse em ler a versão bastante detalhada da história da Kellogg´s contendo muito fatos curiosos, acesso o blog Mundo das marcas. Basta clicar no link abaixo: 

Mundo das marcas - Planeta-dos-cereais.




sábado, 19 de novembro de 2011

KING CHAMP GILLETTE - UM INVENTOR E VISIONÁRIO

Por Artur Reis

Quando tive a oportunidade de trabalhar e iniciar a minha carreira de marketing na Gillette do Brasil, aprendi a admirar muito a empresa pelas seguintes características:
1 - Pelo seu modelo de gestão tão organizado, desenvolvido e avançado que planejava e controlava todas as ações e atividades de maneira surpreendente;
2 - Pela sua estratégia de marketing vencedora que garantia a manutenção da liderança no mercado, através do desenvolvimento contínuo de novos produtos e novas tecnologias do barbear molhado (wet shaving), utilizando com sucesso a estratégia de marca guarda-chuva (usando Gillette como marca mãe) e combatendo os concorrentes de forma agressiva com marca off-brand e preços seletivamente competitivos;
3 - Pela gestão de seus recursos humanos que buscava o desenvolvimento de talentos e a motivação contínua dos colaboradores;
4 - E por fim, pela história admirável e interessante de seu criador: King Champ Gillette.


Quero compartilhar com vocês um pouco da história dessa empresa, que se confunde com o início da criação de uma nova categoria de produtos: a lâmina de barbear, mais popularmente conhecida como "gilete".


Vejamos a estória da lâmina de barbear segundo o Blog Mundo das Marcas.


A primeira faz tchan, a segunda faz tchun, e tchan, tchan, tchan, tchan! Barba feita com perfeição e rapidez, para alegria dos barbados mundiais. GILLETTE, marca que provocou uma revolução nos processos de retirada de pêlos indesejáveis, se transformou em sinônimo de lâmina de barbear. Alguém duvida disso?
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A história
Para entrar no mundo das grandes empresas você precisa ser criativo e audacioso, no mínimo. King Camp Gillette, funcionário da Companhia de Selos de Baltimore, cumpriu parte desses critérios quando inventou o chamado safety razor (barbeador seguro). Em uma manhã quente de 1895, ao fazer a barba, ele simplesmente teve um momento de inspiração e idealizou um aparelho que revolucionou o ato de barbear para sempre. Percebendo que para se barbear, só a ponta da lâmina da navalha era necessária, pensou então em fabricar uma lâmina de aço pequena e descartável. Muito mais prática do que a navalha que ele vivia tendo que levar a um amolador. Era isso, um sistema de barbear de longa durabilidade que utilizasse lâminas descartáveis.

O segredo não era propriamente o aparelho, e sim a lâmina, uma camada fina de aço afiada dos dois lados, que poderia ser usada algumas vezes e depois substituída. Os industriais não acreditavam ser possível fazer uma lâmina pequena, de bom corte e barata a ponto de ser jogada fora depois. Com a ajuda de William Nickerson, um engenheiro mecânico de sucesso, formado no Massachusetts Institute of Technology, resolveram os problemas técnicos e superando os problemas de engenharia da época para produzir, em escala industrial, o primeiro aparelho de barbear, não mediram esforços até fundar, em 1901, na cidade de Boston, estado de Massachusetts, a Gillette Safety Razor Company
, com um capital de US$ 5 mil, emprestado pelo industrial John Joyce.


 Dois anos depois, o produto foi lançado no mercado, com o preço de US$ 5 pelo suporte e de US$ 1 por um pacote de 20 lâminas, vendendo 51 aparelhos e 168 lâminas ao final do primeiro ano. Já em 1904, os números traduziam o sucesso do inovador produto: 90.000 aparelhos e cerca de 12 milhões de lâminas vendidas. Em 15 de novembro deste mesmo ano, sob o número #775,134, estava garantida para King C. Gillette a patente do aparelho de barbear. Em 1905, tem início o primeiro processo de produção no exterior, em uma fábrica de acentos para bicicleta, localizada em Paris, visando abastecer a crescente demanda do mercado europeu, além da abertura de um escritório de vendas em Londres. Logo depois, inaugura uma fábrica no Canadá e, em 1908, abre uma filial de vendas na Alemanha. Depois disso, o desafio maior foi mudar os hábitos de barbear vigentes na época. Durante a Primeira Guerra Mundial, um grande passo foi dado nesse sentido, quando a GILLETTE enviou um aparelho de barbear para cada soldado americano, cerca de 3.5 milhões de aparelhos e 36 milhões de lâminas. Assim, muitos deles acabaram adquirindo o hábito de barbear-se em casa, ao invés de irem ao barbeiro. Nesta época, as lâminas eram embaladas uma a uma, em papéis com o retrato e a assinatura de King C. GILLETTE. Ao criar a embalagem assinada pelo inventor e fabricante, a empresa desde cedo conquistou a credibilidade do público. Em 1939, a marca, que já figurava entre as maiores empresas do mundo, começou a patrocinar o esporte. Esta atitude, muito simpática ao público, se mantém até hoje, como, por exemplo, no patrocínio das Copas do Mundo de Futebol.






Na década de 40, a GILLETTE tomou a decisão de diversificar sua atuação no mercado e expandir seus negócios a outras categorias de produtos. Quando a guerra termina, em 1945, uma nova geração de soldados, que tinham aprendido a barbear-se com os aparelhos GILLETTE, voltava para casa. A 1ª Grande Guerra incutiu nos jovens o hábito de se barbearem; a Segunda Guerra Mundial ensinara-lhes a fazê-lo diariamente. Somente em 1952 a empresa adotou o nome The Gillette Company. No Brasil, no ano de 1968, a GILLETTE introduziu o aparelho Techmatic, um revolucionário sistema de carga com fita contínua que possibilitava uma qualidade no barbear significativamente superior ao que existia até então. Seguindo o processo evolutivo, no ano de 1975 a empresa lançou G II, o sistema de barbear com lâminas paralelas e intercambiáveis que foi o maior avanço tecnológico desde o surgimento do aparelho de barbear de lâminas de duplo fio. Os anos se passaram, e diversos aperfeiçoamentos foram sendo introduzidos nos aparelhos e nas lâminas.
 Fonte: Texto na íntegra extraído do blog Mundo das Marcas. Acesse o link.


King Champ Gillette - O criador da cultura descartável

Quem tiver interesse em conhecer um pouco mais do inventor, industrial e vendedor, King Champ Gillette, leia o livro " The Human Drift" escrito por êle e publicado em 1894, no qual ele descrevia como deveria ser uma cidade ideal: Metrópolis. Era uma visão futurista de uma sociedade onde tudo funcionaria de maneira integrada e eficiente, até mesmo na questão do uso dos recursos. Ele já mostrava uma visão de sustentabilidade muito além do seu tempo. Ele também escreveu outros livros a partir desse tema.


Acesse o link para ler o texto editado: Metrópolis .

O texto foi selecionado, escaneado, editado, provido com notas de rodapés e formatado como documento digital por John W. Reps, Professor Emérito da Universidade de Cornell, Departamento de Cidade e Planejamento Regional, West Sibley Hall, Ithaca, Nova York. E-mail: jwr2@cornell.edu



Quem quiser adquirir o livro original ou demais publicações do King Champ Gillette pode acessar o link da Amazon.


Artur Reis

terça-feira, 15 de novembro de 2011

BALANÇO DA CRISE DO TODDYNHO FEITO PELA REVISTA EXAME

Tenho acompanhado cada passo do problema ocorrido com o produto Toddynho da Pepsico e o desdobramento dessa Crise. Esse é mais um exemplo de que todas empresas devem estar preparadas para lidar com Crises.
A matéria publicada na Exame de Outubro faz um balanço bastante objetivo dos erros e acertos da gestão da crise por parte da Pepsico no caso do Toddynho. Vejam a matéria no link da Exame.



Entre as falhas apontadas pela reportagem da Exame, a principal seria a falta de uma resposta imediata à opinião pública. O caso teve rápida repercussão nos diversos veículos de comunicação, além das redes sociais, websites, portais e blogs pessoais. Apostar no esquecimento pode ser uma estratégia arriscada.  A empresa deve atacar o problema, tanto no âmbito interno, quanto externo, devendo ter uma atuação rápida e eficaz junto à mídia para conter os possíveis desgastes de sua imagem.

Leiam a reportagem e vejam como uma Crise acaba trazendo à tona todo o histórico de Crises passadas da própria empresa. O importante é estar preparado para gerir a crise de forma eficiente e rápida.

Afinal de contas a Crise pode acontecer a qualquer hora com qualquer empresa. É só uma questão de tempo. E quando uma crise ocorre, o que menos se tem é tempo para administrá-la. Ou se sabe o que fazer ou a Crise acaba tomando uma grande  proporção.

Leiam também a postagem sobre Gestão da Crise de Imagem que fiz neste Blog.

Boa leitura.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

As marcas mais lembradas segundo JC Recall de Marcas de 2011


Saiu no Jornal do Commercio de ontem o encarte especial do Prêmio JC Recall de Marcas de 2011 na sua 14ª edição.

Segundo pesquisa conduzida pelo Instituto Harrop nas cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, as 500 pessoas entrevistadas citaram as marcas mais lembradas por segmento. A pesquisa foi dividida em 6 segmentos compreendendo 40 categorias.

A premiação reflete o esforço feito pelas empresas durante muito tempo na construção de marca, compreendendo não só a estratégia de comunicação de massa, mas todas as ações que visam ativar a marca nas mentes dos consumidores, como por exemplo: técnicas de merchandising nos pontos de vendas, ações promocionais, iniciativas de responsabilidade social, ou mesmo a interação com internautas nas redes sociais.

Quanto maior o nível de lembrança de uma marca, maiores as chances de se obter a preferência dos consumidores. O recall (lembrança) de uma marca é um indicador de seu sucesso. Quando uma marca obtém o Top of Mind significa que ela está em primeiro lugar na mente das pessoas. Nas pesquisas, ao se perguntar qual marca a pessoa entrevistada lembra, numa determinada categoria de produtos, a marca citada em primeiro lugar pela maioria das pessoas é considerada Top of Mind.

Um outro ponto importante é entender que além da lembrança de marca, outro indicador de sucesso que afeta o valor da marca é a imagem que essa marca detém junto ao público em geral. Quanto mais positiva melhor.  Uma marca pode ser muito lembrada por estar associada a algo de ruim que a empresa cometeu. Isso implica na necessidade de se trabalhar a imagem dessa marca para reverter essa percepção.

Nos quadros abaixo estão as marcas mais lembradas por segmento e categoria:





Fonte: Tabelas extraídas do “Encarte Especial do Prêmio JC Recall de Marcas de 2011, publicado 09 de Novembro de 2011”.


Seguem algumas das matérias e entrevistas, que tiveram a minha participação, publicadas no encarte do Prêmio JC Recall de Marcas, sobre o foco das empresas nas classes CD e a relação afetiva que as pessoas mantêm com determinadas marcas:






Fonte: Matérias extraídas do “Encarte Especial do Prêmio JC Recall de Marcas de 2011, publicado 09 de Novembro de 2011”.




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

AS MARCAS MAIS VALIOSAS

Marcas mais valiosas Brasileiras

De acordo com a recente pesquisa feita pela Interbrand sobre as 25 marcas mais valiosas do Brasil em 2011, entre as quatro primeiras posições, três são de serviços financeiros (bancos), ficando a Petrobras com o 3º lugar. Em primeiro lugar figura o Itaú com valor de R$ 24.296 milhões. Veja no quadro abaixo.

Por outro lado, ao somarmos o valor das marcas Skol (5º lugar com R$ 7.277 milhões), Brahma (7º lugar com R$ 4.351 milhões) e Antártica (9º lugar com R$ 2.013 milhões) temos as principais marcas de cervejas da AMBEV com valor total de R$ 13.641 milhões superando o Bradesco que aparece em 2º lugar com R$ 13.633 milhões.

Entre os segmentos presentes no ranking das 25 mais valiosas, o varejo aparece em 1º lugar com 6 marcas, seguido pelo setor financeiro com 5 e telecomunicações com 3 marcas empatado com Alimentos e Bebidas representado pela AMBEV e suas 3 marcas.


Quanto vale uma Marca?

De acordo com o método Interbrand de avaliação de marcas:

"O valor de uma marca é a representação financeira dos ganhos do negócio resultantes da demanda criada por seus produtos e serviços. As partes do processo de cálculo finalmente se complementam quando os lucros projetados pela performance financeira são multiplicados pelo Papel da Marca revelando os Lucros da Marca. Ajustamos os Lucros da Marca pela sua própria taxa de risco (valor presente líquido). Fazendo isso, chegamos ao Valor da Marca, que se torna um indicador-chave de performance para estratégia e serve como uma métrica para todas as atividades e investimentos em marca."




Dimensões de uma Marca




Observação
Os valores apresentados no ranking das marcas brasileiras não podem ser comparadas ao da "Best Global Brands", pois a análise da força das marcas nacionais é feita pela comparação com os seus  concorrentes diretos.

Vejam o raking das 25 marcas brasileiras mais valiosas no quadro abaixo e acessem o link da Interbrand para fazer download da publicação em pdf:





Fonte: Publicação: Marcas brasileiras mais valiosas 2011 - A nova era da cidadania corporativa  - Interbrand


Ranking das Top 100 Marcas Globais em 2011

A Interbrand também publicou a nova lista das melhores marcas de 2011 em seu website.
Os primeiros 7 lugares permanecem inalterados em relação a 2010: Coca-Cola, IBM, Microsoft, Google, GE, McDonald e Intel.
No setor automotivo a Toyota permanece em 11º na frente da Mercedes Benz (12º), da BMW (15º) e da Honda (19º).
A Coca-cola continua mantendo o posto da marca valiosa com quase US$ 72 bilhões, enquanto a Pepsi aparece na 22º posição com praticamente 1/5 do valor da Coca.

A Apple, que constava na 17ª posição em 2010, conquistou o 8º lugar em 2011. Por sua vez, a Nokia, que ocupava a 8ª posição, caiu para 14º lugar.

No segmento financeiro a marca mais valiosa é a American Express ocupando a 23ª posição, seguida do J. P. Morgan em 28º e o HSBC em 32º, uma situação bem diferente do estudo feito no Brasil, onde as marcas do setor financeiro figuram nas 4 primeiras posições.


Vejam o raking parcial no quadro parcial abaixo e acessem o link da Interbrand para maiores detalhes e o quadro completo:





Fonte: Pesquisa anual apresentada no website da Interbrand - Best Global Brands 2011








 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Uma Estratégia de Comunicação Segmentada e Oportunista


Estilos Roubados: Lágrimas, Luxúria ou Lantejoulas

Na tentativa de atrair a atenção dos compradores hispânicos a Old Navy lança uma mini-novela online, produzida pela Telemundo e criada pela agência AKQA. 

Apelidada de Fashion Melodrama, a novela “Estilos Roubados” é dividida em seis capítulos semanais de cinco minutos cada, na qual os espectadores têm a oportunidade de escolher e votar no final de cada capítulo, entre dois estilos de roupa a ser usada pela Isabella, protagonista principal da novela.

Os anúncios da novela são veiculados na rede de TV Telemundo, que pertence à cadeia NBC-Universal de língua espanhola, além do website da Old Navy, nos sites para celulares e na página do Facebook da empresa.

O interessante é que o estilo de roupa escolhida pelo público pode influenciar nas possíveis decisões a serem tomadas pela atriz no desenrolar da estória.

É uma forma de comunicação, segmentada, oportunista e atual, combinando o uso integrado dos diversos meios de comunicação, inclusive as redes sociais, para atingir um público de grande influência nas compras e no poder de escolha dos políticos norte-americanos.

Vejam a reportagem na íntegra publicada na revista Advertising Age Hispanic.

Fonte: http://adage.com/article/hispanic-marketing/navy-backs-online-hispanic-mini-novela-stolen-styles/230460/