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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Crise de Imagem – O Caso dos Colchões Gazin


Por Artur Reis

Prezados Amigos,

Um dos fatos recentes que me despertou atenção é o caso dos Colchões Gazin. Um vídeo postado no Youtube e divulgado nas redes sociais afirma que os colchões Gazin contém dentro da forração inferior pacotes com areia de cemitério. Isso seria fruto de um “pacto com o diabo” feito pelo seu proprietário visando o sucesso das vendas. A partir daí, pessoas passam a abrir o forro do colchão para comprovar a existência desses saquinhos de areia, exibindo essa descoberta em videos postados nas redes sociais. Estórias como essa são muitas e sempre ocorreram. Têm a capacidade de se alastrar rapidamente em nosso país, que é formado uma população altamente religiosa.


Confiram o vídeo publicado em 01/10/15, que obteve cerca de 5.000 visualizações até hoje:



A coisa até poderia parar por aí sem chamar muita atenção do público, mas um outro vídeo, publicado em 03/10/15 diretamente no facebook, também alegando o mesmo fato, foi altamente compartilhado obtendo cerca de 1,4 milhões de visualizações. Felizmente para a empresa o vídeo foi bloqueado e retirado do ar no facebook. Porém não podemos apresentá-lo aqui como era o nosso propósito.


De qualquer modo, quando um problema dessa natureza alcança uma grande massa da população (milhões de pessoas), através das redes sociais, é necessário que a empresa faça uso de uma gestão profissional para combater a crise de imagem.

Com certeza milhares pessoas passam a acreditar piamente neste fato. Mesmo que seja a maior lorota contada por algum lunático. Muitos acham mesmo que o dono da fábrica de colchões Gazin fez um pacto e coloca terra de cemitério em seus colchões para vender mais. E na hora da compra de um colchão, o boca a boca pode ser muito prejudicial. Muitos deixam acabam escolhendo outra marca por via da dúvida.

Tentando ser o mais isento possível, com o objetivo de elucidar esse assunto, fiz uma busca na internet e achei alguns vídeos publicados no youtube sobre a Gazin, que demonstram e atestam a qualidade dos colchões Gazin, assim como o comprometimento da equipe.

Vejam abaixo:

Comercial do Produto

Institucional sobre a fabricação


Comercial do Produto

Vídeo Teste do Produto


Por fim apresento abaixo o vídeo publicado em 02/10/15 para explicar os pacotes de “areia”, que segundo o próprio Mário Gazin, são saquinhos uma substância natural que que serve para absorver a umidade, substituindo a sílica. 

Resposta do Sr. Mário Gazin


Meu objetivo é usar esse caso como exemplo, para reforçar a importância de se gerir a crise de forma séria com apoio profissional. É fundamental estar atento aos primeiros sinais de crise. A propagação nas redes sociais é muito rápida e altamente impactante. Pode atingir milhões de usuários em horas ou poucos dias.

Embora, o Sr. Mário Gazin, tenha produzido um vídeo, no qual aparece explicando o motivo dos saquinhos de areia estarem dentro dos colchões, na minha opinião foi algo muito simplório que não é suficiente para convencer as milhões de pessoas. Foi feito de forma amadora e, apesar da sinceridade e do despojamento, com certeza não surtirá o efeito desejado. Acredito que vai de encontro aos demais vídeos da própria empresa que passam uma imagem de produto de qualidade e tecnologia.

Talvez fosse muito melhor convocar o próprio cantor Daniel, garoto de propaganda dos Colchões Gazin para apresentar um vídeo que transmita uma explanação mais detalhada e convincente sobre essa polêmica. Daniel é uma pessoa pública, que goza de credibilidade diante de milhares de fãs e do público em geral. Seu testemunho poderia ajudar a resolver de forma profissional o problema ajudando a conter a crise.

Por fim, podemos perceber que esta crise ainda está nos estágios iniciais. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos para saber para onde vai.

Apesar de tudo, eu acredito na Gazin! E você? 

Um comentário:

  1. Eu encontrei hoje esse sac.e acho sim que é terra de cemiterio .teriam que mostrar onde eles produz esse produto .eu acredito porque orei e Deus me levou ate esse saquinho .

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